quarta-feira, setembro 21, 2005

Sometimes...

Eu sempre sonhei com o dia em que ela diria que tivesse orgulho de mim. Afinal qual não é a filha que gosta de ouvir a mãe a dizer isso? E ela hoje disse-mo.
Mas numas circunstâncias muito especiais. Quase que como numa tentativa de reconciliação. Quando eu sonhei toda a vida que ela me disse-se isso. E agora disse assim tão sem sal, sem amor nem carinho. Tive vontade de lhe dar um estalo. Que ódio mortal.

É sempre igual. Sempre... e vai ser para sempre assim.

De sempre para sempre.

E depois fazes-te de vitima como se fosses a perfeição de pessoa aquela bela que não erro nunca sabes? E eu sou o monstro mentiroso assustador que poem defeitos em tudo e em todos. É mentira... Que ódio.


Sinto as tuas mãos á volta do meu pescoço. A apertá-lo cada vez com mais força. Sinto.

Ás vezes acredito que erro tanto como tu própria dizes. Acho até que é um erro eu respirar. É? Para muitos sim... eu sei...

*

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não é, não é, não é!!!
Luísa, não é!

Conheço esse sentimento, essa raiva misturada com cupla e dúvida e uma quebra de auto-estima provocada por palavras que não esperávamos ouvir de quem estamos mais próximos. Mas por vezes são apenas erros dos outros, falhas de comunicação. Por-favor não penses mal de ti.
Tu és linda. E ela sabe.

***

10:18 da manhã  

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